Hotel Room – Edward Hopper
Museo Thyssen-Bornemisza, Madrid
“Maior do que a dor
foi a ausência
com que te habitaram
os olhos cercados
de solidão
na sombra das horas
O futuro a crescer
nas ruas gastas da memória”
Domingos Galamba
Solidão! É da cabeça curvada, é dos sapatos ao acaso. Um quadro sobre solidão. Quando a solidão da tela se transforma na nossa solidão.
5 Comments:
a solidão urbana. solidão em trânsito. este também me ficou na memória.
De costas viradas para a janela e para a luz do dia... É uma solidão que nos toca, como o abandono do livro e a falta de vontade até para se vestir.
Olha, os pixels escondem, mas ela está a segurar os horários dos comboios.
Estará a decidir o destino? As horas do destino?...?
Curioso.
Parece-me que ela chegou. Sozinha. À solidão.
Com o resto de força, que restou da desilusão, procura o horário do comboio...
Mas a solidão não a deixará sozinha, irá atrás dela.
Imagem/arte, apesar de tudo, deliciosa à recordação.
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