quarta-feira, março 29, 2006

Hotel Room – Edward Hopper


Museo Thyssen-Bornemisza, Madrid

“Maior do que a dor
foi a ausência
com que te habitaram
os olhos cercados
de solidão
na sombra das horas

O futuro a crescer
nas ruas gastas da memória”
Domingos Galamba

Solidão! É da cabeça curvada, é dos sapatos ao acaso. Um quadro sobre solidão. Quando a solidão da tela se transforma na nossa solidão.

5 Comments:

Blogger Sofia Viseu said...

a solidão urbana. solidão em trânsito. este também me ficou na memória.

29 março, 2006 11:05  
Blogger anoeee said...

De costas viradas para a janela e para a luz do dia... É uma solidão que nos toca, como o abandono do livro e a falta de vontade até para se vestir.

30 março, 2006 11:13  
Blogger Sofia Viseu said...

Olha, os pixels escondem, mas ela está a segurar os horários dos comboios.
Estará a decidir o destino? As horas do destino?...?

30 março, 2006 12:09  
Blogger Lu said...

Curioso.
Parece-me que ela chegou. Sozinha. À solidão.

Com o resto de força, que restou da desilusão, procura o horário do comboio...

Mas a solidão não a deixará sozinha, irá atrás dela.

30 março, 2006 12:20  
Anonymous Anónimo said...

Imagem/arte, apesar de tudo, deliciosa à recordação.

31 março, 2006 03:37  

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