quarta-feira, abril 04, 2007

Primeiro livro – Cemitério de Pianos


de José Luís Peixoto

O início de algo significa sempre o fim de algo mais antigo, um algo novo que pode ser perigosamente igual ao algo passado.

Entre histórias que se repetem, sem razão aparente, o nosso anfitrião faz-nos viver as ruas de Benfinca de um outro tempo, o cheiro a serradura que se mistura com a textura de cada página, o calor dos dias, o frio das dores negras, só nossas e de toda a gente.

A arte não está no sentir, mas sim no fazer sentir.

Francisco! Este nome ganhou vida dentro da minha imaginação.